P O E T A … L Ú C I D O

Ela na sua vida, no seu estilo

amassou o barro

cuspiu nele

e o chamou de: gente…

Essa pessoa cresceu

ficou forte e…

ganhou a costela,

esse osso

vibrou, tremeu

virou… chorou

partilhou

participou

virou carne

misturou-se

na bebida amarga,

tornando-se mulher…

logo após então

amamentou… o salvou

desta vida do barro

e mais uma vez

transformou a palavra

em gente, pó, dó, nó.

Potentes, conscientes

ardente…

Eis aí o mistério da mente

que poeticamente

se descreveu.

Tão meramente

escreveu.

Amei…

Editada em 05.01.1993

Reeditada em 20.09.24

Eugênio Costa Mimoso.

Eugênio Costa Mimoso
Enviado por Eugênio Costa Mimoso em 21/09/2024
Código do texto: T8156453
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