ANAGRAMA
No início havia o sonho
De vencer minha montanha
Desconhecendo meu exato tamanho
Foi então que o vento, a chuva e o tempo
Reduziram-me ao nível de rocha
Banhada na noite de quem chora
Nem percebi e já era pedra na estrada
Perda no meio da caminhada
Por fim, hoje sou grão
Que roga lugar
Cabendo na palma da mão
E mais nada