Poesias Threads

Toda boa ação tem punição

Quem diz isso tem toda razão

Pois para conseguir bem agir

É necessário antes de tudo sentir.

Mas sentir não basta, pena todos tem

Qualquer um sabe o errado quando o veêm

A necessidade de fazer algo requer coragem

Arriscar sua vida e segurança, virtude que sem

Segundo Sócrates, Platão e Aristóteles

Um ser humano é um escravo, indigno de ser livre

🎼Mais um ano se passou

E nem sequer ouvi falar seu nome🎵🎶

O seu, o de outras, o de amigos do peito

O de pessoas que amei, que fazem falta

Que me deixaram de emoções e memórias cheio

Os que as juras de manter contato deram em nada

Alguns existem só como fantasmas

Vivem em meu mal assombrado coração

Um novo ano começa, 365 lutas novas

Alguns vão partir, outros das trevas ressurgirão

Eu lanço essa garrafa ao mar

Pois tenho os dias para cuidar

Não há rancor ou mágoa dentro de meu peito

Se alguém tem eu à assombrar, venha...

Não há nada que não se possa perdoar

Apesar do mal que possa ter sido feito.

Não quero! Não posso! Mas não consigo

Parar de pensar de você

É tão idiota! Tão absurdo! Tão ridículo!

Tudo me lembra você.

Ás vezes os afazeres do trabalho me distraem

Ás vezes uma conversa ou um filme me atraem

Então esqueço e o milagre aconteceu

Quando percebo vejo que esqueci você

E alucinadamente uma força me envolve

Fazendo me sentir culpado por esquecer você

Quando meu celular dá um toque

Meu coração congela um segundo, o tempo para

Até o momento que vejo que não é você...

Sinto o alívio doloroso. Acabou! Perdi!

Toda está pantominia acaba aqui!

Surges das ondas etéreas, um post sobre café

Como uma represa levada ao limite é

Derramo minha enxurrada de carência

O debochado em minha cabeça mostra

A vívida imagem de você gargalhando

De quanto se rebaixar uma pessoa está disposta

Ansioso, temeroso, espero

O sair dela, o não chegar deles

Para como um mendicante

Quieto, entrar em seu solo sagrado

E ter de ti, amada amiga, o favor

Da sua exclusiva atenção

Possessivo, ciumento, infantil

Tudo isso sou, admito, não nego.

Pois assim como quem tem sua jóia preciosa, sua blusa preferida, seu livro de infância

Que não dá, não empresta, não deixa nem olhar

Este é o tamanho do ciúme que tenho da nossa amizade, de seus conselhos, da sua sinceridade, do seu carinho, de estar com você.

Ter que te dividir é doído, e a vontade é de me jogar no chão e fazer pirraça

Demora as vezes um tempo

Para lembrar que para ter uma

Amiga igual a você

Eu preciso ser digno de ser seu Amigo

Insanos, loucos, transtornados, dementes

Haverá alguma palavra prá gente

Eu só acredito, inexplicávelmente

Que, com toda minha confusão você me entende

Porque, sem que eu consiga até aceitar, sei o que sentes

Nessa música que dançamos

Juntos e separados estamos

Cada um com o seu fardo

Cada um com aquilo que está farto

Nossos corações não nos pertencem

Mas eu sei que seus ouvidos são meus

Assim como os meus e também os ombros

São seus

Briguei com meus amores

Jurei não mandar-lhes flores

A não escutar mais suas dores

A suas formosuras não tecer louvores

Nada me falta, mas quero mendigar

Tudo tenho, mas anseio por ansiar

Sei meu caminho, mas desejo me angustiar

Diante de mim um hercúleo desafio

Mas me prendo neste trabalho de Sísifo

De adorar e rastejar á quem só quer me usar

Eu te amo

Frase simples

Nela cabe tudo

A vida, a alma, o mundo

Ou a vil mentira

A primeira intenção

Do outro a estrada para perdição

Não me digas eu te amo

Nem sequer pense nisso

Pois se teu coração me pertence

Como o meu já é seu de lavrada escritura

Eu espero, ansiosamente paciente,

O dia que de dentro de você irá transbordar

Sem mais nada importar, sem engano

Finalmente o

Eu te amo!

Conto os dias

Nos dias conto as horas

Anseio e receio, desejo

As voltas do relógio parar

Os dias no calendário pular

Todas as barreiras que ergui

Esperando ficar longe de ti

Vejo voando como folhas

No furacão que é sua presença

Alheia encantas com seu canto

Reinando em mim como sereia

Volte, não volte, fique onde estás

Aguardo o dia que eu não serei eu mais

Hoje revi velhos amigos

Todos enrugados, vencidos

Rimos, nos abraçamos

Pelo simples prazer de vivos

Neste momento estarmos

Contra tudo, até nós mesmos

Por milhares de amanheceres

Vivemos!

Tu me dizer que sua poesia

Só pode ser feita para aqueles

Que conseguem te ver por inteira

Sobre todos os ângulos possíveis

Cantarás louvores a Deus, nosso Senhor

Que é o único que pode te conhecer na dor

Na alegria, na angústia, na solidão e no amor

Pois eu sei que um resumo de você

É uma enciclopédia, um curso sem professor

Hoje você se foi, como eu sabia que iria

O vazio deixado é maior do que eu previa

A nossa playlist deixo no aleatório

Não vou no nosso bar, não quero falatório

Ouvindo a trilha sonora de nós dois

Abro o whisky que deixamos para depois

Entorpeço minha mente, penso em ligar

Àlguém que me ajude a fazer esta noite passar

Mas na sobriedade de beber para esquecer

Percebo que o pedaço que levaste de mim

Hoje, pelo menos hoje, ninguém vai enfim

Conseguir, por mais que se esforce, preencher

Tudo deu certo hoje

Todos me dizem

Vai mais devagar

Pessoas que querem

O impossível

A paixão, a intensidade

E não sabem se entregar

Iludidas vão viver sem provar

Daquilo que dizem tanto ansiar

Eu, eu sigo demente

Acreditando que planto a semente

Do choro, da gratidão, da alegria

Dá decepção, da tragédia,

Todo dia, e no outro dia novamente

Porque toda manhã quando olho as torres

Da igreja de São Benedito

Seii que não vou procurar minha morte

Porque estou, irremediavelmente, vivo!

Um dia

Só mais um dia

Neste espaço de um dia

Fui valente e encarei o dia

Senti gratidão por viver este dia

Tive pena de mim por esse dia

Magoado, fui cruel e sedicioso

Inoculando o veneno do rancor

Para aqueles ao meu redor neste dia

Ao sair da displicência que me permitia

Ouvi o perdão me dado por Deus

Entendi aquilo que antes já sabia

Que o Senhor me salvará mais um dia

Volto para casa, cansado e animado

Vencedor e derrotado

Por mais um dia

Passeio com o meu cachorro

Obediente, anda ao meu lado

Em minha casa está meu filho

Recebendo feliz seus amigos

Minha esposa e filha com meu neto

Conversam sobre seus lares e direitos

Não há absolutamente nada

Nada que eu possa reclamar

Mas a tarde vai morrendo devagar

Sobre minha melancolia sem razão

Porque não estou alegre e feliz?

Tenho mais do que mereço, mais do que quis

Só é me negado, hoje, o meu propósito

De sofrer por aqueles que buscam a morte

Trago a trago, dose a dose, gole a gole

Ainda não é chegada a sua hora

Parece-me dizer -me meu Deus, alegre

Aprende a ser feliz primeiro, meu filhote

Não sei porque quero estar

Com você, quieto, silencioso

Sem estar ali, divagando ansioso

Estórias aleatórias você contar

Estranho desejo que nada deseja

Amor que quem ama não almeja

Todo dia sonho que você partiu

De novo meu peito estará vazio

A minha vida seguirá seu curso natural

Buscarei em outras a cura do meu mal

Mas todos os dias você volta

Nada do que eu faço te revolta

Procuro me lembrar de grandes amigas

Pudesse fazer-te como estas antigas

Mas meu coração encantaste

Seguinte eu até o desastre

Diogenes R Cardoso
Enviado por Diogenes R Cardoso em 21/09/2024
Reeditado em 02/10/2024
Código do texto: T8156371
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