A Pedra filosofal
Dor em poesia
Fantasiar o mundo real
Tristeza em alegria
Debilitar as forças do mal
No obscuro busca o brilho
Metal transformado em ouro
Esqueça o caminho do trilho
À sua margem que guardam os tesouros
Em tempos de vacas magras
Palavras com pouco sal
Vasculho por entre quadras
Por uma espécie de pedra filosofal
Sem saber o quê, como e quando
Nem por onde começar
A regra é seguir procurando
Na esperança dela se manifestar
Pode ser num o verso ou rima perfeitos
Saberás quando encontrar o que queria
A certeza vai bater no peito
A sensação, o sorriso, a epifania
E tudo será pequeno
Cabendo perfeitamente na sua compreensão
Picuinhas perderão terreno
No teu céu, terás noção
Será um estado de paz dominante
E verás que não troca por nada
Nada no mundo será o bastante
Não se vende uma alma lavada
Espero que encontre cedo
Acha antes quem antes começar
Deixa a vergonha e o medo
E comece a procurar