COISA ESTRANHA
É morrer muitas vezes na quietude
Da noite , lua que observa
Sob fresta da solidão que acende
Insônia cheia de memórias me algema .
Cada tocar do relógio uma eternidade
Dentro da casa solidão de sombra
Rio de lágrimas de saudade
Alucinações, devaneios , êxtase de penumbra .
Estou dentro e fora de mim
Desejo de ter uma companhia
Um abraço amigo , enfim .
O que se traduz desta ausência
É que o sol em breve nascerá
Trazendo esperança de um novo dia .