COISA ESTRANHA

É morrer muitas vezes na quietude

Da noite , lua que observa

Sob fresta da solidão que acende

Insônia cheia de memórias me algema .

Cada tocar do relógio uma eternidade

Dentro da casa solidão de sombra

Rio de lágrimas de saudade

Alucinações, devaneios , êxtase de penumbra .

Estou dentro e fora de mim

Desejo de ter uma companhia

Um abraço amigo , enfim .

O que se traduz desta ausência

É que o sol em breve nascerá

Trazendo esperança de um novo dia .

Ana Maria Marques
Enviado por Ana Maria Marques em 18/09/2024
Reeditado em 18/09/2024
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