língua no pescoço
A luz salta
num imortal
eterno, e tua
nuca nunca
foi tão linda, quero
escrever com a
língua no teu pescoço,
refrigerar tuas vértebras
com o sopro dessa boca,
Dar braçadas nos teus gemidos
Depois: pelos, gritos, terra!
tua língua solta, cantarolando
Pelo espaço de gozo,
sobre o fogo, que antes
de tua fala, há um lago
que te move