Sobre silêncios
até quando
mastigar mentiras
e o tanto faz
estampado
nas palavras travestidas
de silêncios?
não vou partir
do meu porto seguro
nem praguejar a âncora
lançada
há nas algas submersas
uma certa promessa
as pérolas
jogadas aos porcos
permanecem quietas
sob a lama
espreito o horizonte
e recolho a aragem da noite:
respiro