Sentido

 

 

O caminho foi se transformando, por entre as paisagens

silenciando a alma que para si, acolheu a outra a cidade.

Um lugar sonhado ia se distanciando, foge à realidade...

comparando ao que a alma iludida um tempo desenhou.

 

Percebeu tarde, que tudo passou.

 

Nada era para sempre, e quem disse que o tempo existia?

O instante é o presente, a chama acesa chamamos de vida,

não era tristeza... quem sabe fosse melancolia e saudade.

 

Saudade era tudo o que havia.

 

Saudade, do destino que não teve, mas que tanto sonhou.

Não existiu nenhuma noite, os dias também não existiram,

nada fazia sentido, o sentido mesmo... era a sua realidade.

Das flores bem vivas que ao seu amor ela nunca entregou.

 

Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 17/09/2024
Reeditado em 17/09/2024
Código do texto: T8153766
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