Sentido
O caminho foi se transformando, por entre as paisagens
silenciando a alma que para si, acolheu a outra a cidade.
Um lugar sonhado ia se distanciando, foge à realidade...
comparando ao que a alma iludida um tempo desenhou.
Percebeu tarde, que tudo passou.
Nada era para sempre, e quem disse que o tempo existia?
O instante é o presente, a chama acesa chamamos de vida,
não era tristeza... quem sabe fosse melancolia e saudade.
Saudade era tudo o que havia.
Saudade, do destino que não teve, mas que tanto sonhou.
Não existiu nenhuma noite, os dias também não existiram,
nada fazia sentido, o sentido mesmo... era a sua realidade.
Das flores bem vivas que ao seu amor ela nunca entregou.