A confusão

Com emoçoes entremeios

Vou escondendo o que sinto

Para não ver os meus anseios

Eu já não tenho esperanças

De ser convidada para a dança

Onde podemos ser quem somos

E voltarmos a ser criança

Meus visíveis devaneios

Executaram romanças

Como pombos-correios

Que o infinito oculto alcança

Assim, entre o oculto e o visível

Na dança de emoções e tempos

Há sempre um espaço invisível

Onde se faz poesia com sentimentos.

Polyzinha
Enviado por Polyzinha em 17/09/2024
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