A confusão
Com emoçoes entremeios
Vou escondendo o que sinto
Para não ver os meus anseios
Eu já não tenho esperanças
De ser convidada para a dança
Onde podemos ser quem somos
E voltarmos a ser criança
Meus visíveis devaneios
Executaram romanças
Como pombos-correios
Que o infinito oculto alcança
Assim, entre o oculto e o visível
Na dança de emoções e tempos
Há sempre um espaço invisível
Onde se faz poesia com sentimentos.