A cadeira
Ausente, até então, em todos os debates,
Cresceu em popularidade.
Artifício usado para acomodar o ânus da prova,
Mero figurante,
Que carrega o peso,
Por ser a menos arrogante.
Foi usada em uma ação calculada,
Levantada ao céu,
E lançada à direita,
Vítima e autora,
De tal agressão.
Sentiu a dor do impacto,
E logo em seguida,
Lançada ao chão,
Lá ficou,
Em meio a exaltada confusão.
De seu ângulo de visão,
Pode ver a convulsão moral,
Democrática,
Provocada pelo populismo.
Ganhar eleitores,
Seguidores,
A base de cortes,
E mídia,
Provocações,
Que repercutem,
Geram votos,
E ódio,
Raiva,
Que contamina.
Fria,
Não mostrou reação,
Seu controle emocional,
Foi visto,
Pelos telespectadores,
Como exemplo,
Permaneceu deitada por um tempo,
Testemunha ocular,
Daquele fatídico momento.
Apesar do tropeços e arremessos,
Saiu vitoriosa do debate,
Demonstrando como deve ser o comportamento,
De todos que ali estavam,
Quieta,
Assim,
Mostrou autoridade.
Se eu eleitor,
Daquela grande cidade,
Nem veria mais debate,
Concluiria meu voto,
No partido do acento,
00,
Sem deboche,
Ataca de forma direta,
E não que notoriedade.