A ORAÇÃO DA TERRA
Em meio ao sussurro da brisa,
a Terra, ferida e bela,
ergue seu clamor,
um eco profundo,
um grito de amor.
Nossos passos,
marcados por interesses frios,
devastam seus campos,
embriagam suas águas,
mas o tempo,
com sua sabedoria,
nos convoca ao diálogo.
Solidariedade,
como a luz que atravessa a névoa,
é a ponte que nos une,
a mão que se estende
em busca de um amanhã,
onde o respeito floresce
e as esperanças dançam.
Devemos lutar,
não com armas,
mas com corações ardentes,
pela justiça que brota
como um rio sereno,
distribuindo suas bênçãos
a cada canto esquecido.
O amor,
esse laço invisível,
é o alicerce da paz,
onde construímos juntos
um paraíso,
uma herança de risos
para as gerações que virão.
O momento é agora,
a transformação se inicia,
com cada gesto de bondade,
com cada escolha consciente,
que ecoa na eternidade
como um hino de esperança.
A Terra clama,
e nós,
ouvindo seu chamado,
nos tornamos seus guardiões,
cultivando um futuro
onde a vida floresça,
onde a justiça e o amor
sejam eternamente
nossos guias.