INVERNO
Não precisa de algo mais que um medíocre poema,
pra lembrar que depois daqui, é frio por inércia.
Suas partículas sub-atômicas dispersas no escuro,
sua memória apenas pó sem muito refinamento.
É fúria, culpa e vício.
Depois, depois é nada.
Não precisa de algo mais que um medíocre poema,
pra lembrar que depois daqui, é frio por inércia.
Suas partículas sub-atômicas dispersas no escuro,
sua memória apenas pó sem muito refinamento.
É fúria, culpa e vício.
Depois, depois é nada.