NÃO!... AO AUTO EXTERMÍNIO...
Não é pelo fato das pedras no caminho
Não é pelas farpas deixadas pela dor
Não é sobre a morte das rosas pelo espinho
E nem pelo fardo a mais do que o supor...
Não é pela ausência de um olhar fraterno
Não é pela anuência na ilicitude
Não, pela presença nos "anjos", do inferno
E nem pelas crenças da má fé que ilude...
Não é pelo fato "fake" ser verdade
Não é pelo fato exato ser mentira
Não é pelo fel dos outros que invade
E nem pelo mel amargo em que se atira...
Não é pela busca falsa e incessante
Não é pela rixa alheia em cada mente
Não é pela falha antiga à alma errante
E nem pelo céu futuro em tudo ausente...
É sim pelo fato mesmo solitário
E sim pelo ato a esmo e sem sentido
É sim pelo tato ausente de um cenário
E sim pelo desalento à mente unido...
Não é pelo nada em tudo que atrai
E sim pelo tudo fácil em fútil engano
Não pela matéria morta sem um ai
E sim pela alma incerta ao ser humano...
Mas veja... Não há motivo ao auto-extermínio...
Enquanto o mundo gira, toda vida segue
Pra eternidade... E oculto em seu domínio
Está todo amor de Deus... Sem fim e alegre...
E a sobrevivência... É a lei Divina
Matar-se não finda... Sofrimento e dor
Ser, fazendo o bem... Ter paz... É luz que ensina
Conservar a VIDA... Amor com esplendor...
Estenda tua mão agora... Sem adeus
Há sempre um alguém do bem, em nova aurora
Vêm à luz, as mãos do amigo?... Vêm de Deus
Sol a esperançar amor... Aos filhos Seus
Vamos ser felizes... Juntos! Sem demora!...
Autor: André Luiz Pinheiro
14/05/2023