SOB O SOL DE SETEMBRO
Sob o sol de setembro
A primavera abre a janela
Senta numa cadeira
E liga o ventilador
Sob o sol de setembro
Cachoeiras perdem o véu
Desvendando pedras
Enquanto a fumaça governa o céu
Invadindo a casa das nuvens
Sob o sol de setembro
Boas novas não estão nos campos
Sem abelhas, colibris ou pirilampos
E o fogo dança ao sabor dos ventos
Em redemoinhos de terra arrasada
Sob o sol de setembro
A esperança agoniza, mas resiste
Sobre o chão da floresta queimada