POR QUANTO TEMPO?
Por quanto tempo fiquei longe do que brilha,
Do calor que acende, da luz que não se apaga?
Dias se arrastaram, como nuvens na bruma,
E o eco do amor se perdeu na penumbra.
O brilho do coração, um farol distante,
Escondido em labirintos, em sombras constante.
Mas a saudade é um canto que insiste em voltar,
Um chamado profundo que não pode calar.
Por quanto tempo esperei o despertar?
Os sonhos adormecidos, prontos a voar.
Cada lágrima caída, um passo em direção,
À luz que me espera, à eterna conexão.
Agora retorno ao que brilha e reluz,
Com a alma renovada e o peito em cruz.
Por quanto tempo estive longe? Não importa mais,
Pois o amor é um sol que sempre se refaz.