Lágrimas de Setembro

 

 

Nas torres que o céu tocavam,

O futuro desmoronou,

Em um instante, o vento chorava,

E a cidade em dor se afundou.

 

Os gritos ecoam na memória,

De um dia que nunca se esquece,

Rostos e sonhos na mesma história,

Onde a vida e a perda se entristece.

 

O céu, uma tela de cinza e poeira,

Escondeu a luz e a esperança,

Mas nas ruínas, a dor não se esconde,

A lembrança ressurge, a alma avança.

 

Nos corredores de um mundo em frangalhos,

Heróis se levantam, valentia e fé,

Entre o caos e a tristeza, eles são os atalhos,

Para o amanhã, onde a luz ainda se vê.

 

Famílias em luto, lágrimas caem,

Como rios que nunca secam,

Cada nome, cada vida, na memória se desmaiam,

E a dor do passado nunca se seca.

 

Neste setembro, em honra, olhamos para o céu,

E acendemos uma vela para quem partiu,

Nos corações, o amor sempre será fiel,

E a memória das vítimas, jamais se apagou.

 

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Minhas homenagem para todas as vítimas e solidariedade a todas as famílias que perderam seus entes queridos naquele fatídico dia 11 de Setembro de 2011.

A Sales
Enviado por A Sales em 12/09/2024
Código do texto: T8149647
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