(O jardim só), ó jardim sem Flôr, ó jardim enluarado, ó jardim sem amor...

A solidão me soterra Tú me desenterra

O perfume da noite Perfume teu

Me liberta Abraça-me, triste

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O brilho das estrelas acompanhadas

Me cegam

O brilho das estrelas solitarias

Me chamam

Logo eu

Chama apagada

Brilho enterrado em mim

Eu não vou

E corro pra lua

Pensando

No sol

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O brilho vermelho

Do sangue

Contrasta a morte

Pálida

Seca opaca

E eles riem

Murchos enegrecidos

Á própria

Da própria sorte...

E finda a vela

Molhada

Que chora

Um choro.molhado

Enquanto o jardim enluarado

Seca só.. e você me desterra

Ó jardim sem amor

Ó jardim de pena, digno, penas, ó rosário desfio, a desfilar , Pouso de aves do bom agouro

Ó jardim da dor

Sepulcro maldito à mim

Ó jardim tens Jasmim.!

Ó jardim

Tens só tú

Ó Dama da noite.

Aldravia és,breve ..

Ode

Sem

Canto

Doce

Pranto)

Doce sal amargo pranto

Lamparina apagada

Jaz aqui jardim amim.

Francisco Carlos de Almeida
Enviado por Francisco Carlos de Almeida em 11/09/2024
Reeditado em 17/09/2024
Código do texto: T8149472
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