Eterna Criança!
Como criança,
Que pela primeira vez
Percebe no brilho do céu
O estelar encanto.
Como criança,
Que com intrepidez
Desvenda o anuviado véu
Que revela o espanto.
Me desnudo perante a verdade,
Eterna e imutável.
Que não possui prazo de validade,
É bela e deleitável.
Como criança,
Que com o frescor
Da doce e pura inocência
Assenta aos pés do pai.
Como criança,
Que pergunta sem rubor
E com falta de opulência:
“Por que o céu não cai?”
Me submeto a rutileza da Sabedoria,
Que faz virtuosa a langue.
Pois, o amor a Ele combate a aporia,
Iluminando-a com sangue.