Naõ posso chegar

Onde repousa mansamente uma parte de mim carnal.

Não poderei colher nas maõs um desses raios me observando e demarcando nos ponteiros do tempo que irá calar a voz de um poeta solitário, que descansa em estrondosa beleza alimentando o tempo dos dias curtos porém ,calando a voz para deixar que a distante luminosidade das estrelas faça a festa fora da nossa interior atmosfera.

Vou me calar enquanto eternizo no papel levado pelo vento, diga que foi um escritor passou por aqui desfazendo se como um resto sol sobre o céu.

Léa Silva
Enviado por Léa Silva em 11/09/2024
Código do texto: T8149123
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