V A L E D E L Á G R I M A S
Salve Jequi
Mãe do meu Nhonha
misericórdia do
meu sofrer.
Vida
doçura
nossa és,
tu ó água…
sempre envelhecer.
Salve esperança
povo,
Ó rio degradado
prestes a morrer.
Deixe-me te amar
neste vale
onde os filhos
de Ava
irá nascer
isto se acaso
o racional
não gemer e
parar de mexer
no seu próprio viver.
Rogai
por nós
santas águas
deste Jequi tem peixe,
onde seu Nhonha
adormeceu
na eterna saudades
do fruto que
nos falta
em cada alvorecer.
Padecer.
Assim não seja mais.
Pescadores. Pecadores.
Editada em 18.09.1992
Reeditada em 31.08.24
Eugênio Costa Mimoso.