MINHA CARA
Minha cara,
Quão cara é essa face
Em face de uma fase?
O sorriso nada discreto,
Meio sem jeito,
Nem ajeitado está.
Imagino todo esse véu
Que, numa névoa, vela
Todos os sentidos em vão.
Minha cara,
A umidade do olhar
Não reflete sua fragilidade!
O sorriso, todo desperto,
Em aberto,
Escancara toda a gana!
Imagino, tudo passado,
Cada cômodo em seu canto
E, num canto, o seu lugar.