ASSÉDIO
Fogo transformado em ódio
Queimando dentro de mim
Ela foi assediada
Eu me sinto revoltada
Revolta pelos Esqueiros do prazer
Que sem ter o que fazer
Negando a ela até mesmo
O direito de poder se defender.
Vejo até outras mulheres
Que sem pensar falam palavras
Sem ao menos perceber
Que essas palavras ditas
Também podem ofender
Julgando como se a mulher fosse um objeto de prazer.
Tanto o assediador
Quanto quem o naturaliza
Transformando tempestade
Em uma suave brisa
São criminosos, canalhas
Pessoas de mentes insanas
E eu enquanto fêmea
Vou sempre defender as manas.