POEMA DO BOLERO

 

 

Descobrimos um ritmo

fremente

ardente

pulsante.

 

     Uma frequência rica

     nos movimentos

     nos gestos

     nos sentires.

 

Seguimos o som

vibrando

pressentindo

marcando.

 

     A música crescendo

     evoluindo

     indo ao clímax

     explodindo de prazer.

 

 

Bolero de Ravel.

Bolero de nós.

Os corpos em bolero.

 

 

 

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Otávio Coral
Enviado por Otávio Coral em 09/09/2024
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