Aquele cantador à beira do rio

 pássaro melancolico

 com o afundado barro nas botas

 no beiral do sonho

so pode ser tu

na estranha melodia 

que a distancia vem

me acordar

das entranhas dessa terra

sempre me disseste meu mar 

é o sertão

de Guimarães sempre as veredas

Eu sei é quase primavera 

e a sombra beija aquela árvore

és tu