RE-NAS-CER
Na barreira da vida
observei a
unicidade de
todas as coisas e
resolvi que
amar e…
Como vinho velho
saboroso que se
degusta na hora
de festejar.
Às vezes,, suave,
semi, seco, frisante.
Nem sempre gostoso,
a ponto de convidar a
alegria para sorrir,
porque a mesma carece
forte sacrifício n’alma
hu-ma-na…
No entanto, todos
morrem na
escura curva
da vida… lá
onde todos morrem.
Ato de pura supremacia,
desejado até o
durar para sempre.
É muito tempo!
Enfim…
na simplicidade
do nascer
vejo o florescer
de algo que nos
incentiva a amar,
Este é: renascença.
Pronto!
Eis aí a terceira
fonte de vida…
É amor.
Maior que o esperar
na capacidade de
crer
rever
saber
que nada somos,
fomos,
talvez seremos.
Bendito seja…
Editada em 22.09.1992
Reeditada em 31.08.24
Eugênio Costa Mimoso.