BONDINHO AMARELO
Aqueles caminhos lentos
Estão na foto da parede e
Tudo de tão perto, parece
Pintura de um dia bom, em
Lisboa no bondinho amarelo
Depois tomar um café com os
Pastéis ou um vinho do Porto
Andar pela avenida Liberdade
Com a liberdade de ser turista
Sem pressa de descobrir os
Fados e os fardos tristes, que
Emocionam até os mais frios
De alma ou coração tocam os
Melancólicos Pessoas, gotas
De sangue lusitano gritam alto
Da Torre de Belém, vejo o Brasil
E sei, nunca desistirei do meu país
Das praias de areia quente, sol forte
Brilhando no azul, matas verdes, e a
Sensação de preferir um porto seguro.