BONDINHO AMARELO

Aqueles caminhos lentos

Estão na foto da parede e

Tudo de tão perto, parece 

Pintura de um dia bom, em

Lisboa no bondinho amarelo

Depois tomar um café com os

Pastéis ou um vinho do Porto

Andar pela avenida Liberdade

Com a liberdade de ser turista

Sem pressa de descobrir os

Fados e os fardos tristes, que

Emocionam até os mais frios

De alma ou coração tocam os

Melancólicos Pessoas, gotas

De sangue lusitano gritam alto

Da Torre de Belém, vejo o Brasil

E sei, nunca desistirei do meu país

Das praias de areia quente, sol forte

Brilhando no azul, matas verdes, e a

Sensação de preferir um porto seguro.

Consuelo Carvalho
Enviado por Consuelo Carvalho em 06/09/2024
Código do texto: T8145460
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