Eu sou uma intrusa em meu próprio jardim de palavras,

já desisti de mim para recomeçar a minha próxima covardia,

mas a minha milagrosa valentia é o meu espelho sem lamentos.

 

Minha saliva é o rio que corre para justificar a letra afogada,

espada que me assombra,

há uma solidão avassaladora que circula rubra em cada uma de minhas células,

coisa nenhuma ou outra ou contrária de mim e,

isso não importa!

Há no meu hálito um perfume de rosas e uma alma marinheira teimosa em avistar Ítacas sempre

e sempre

e sempre...

Pense Literatura
Enviado por Pense Literatura em 05/09/2024
Código do texto: T8145107
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2024. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.