Eu sou uma intrusa em meu próprio jardim de palavras,
já desisti de mim para recomeçar a minha próxima covardia,
mas a minha milagrosa valentia é o meu espelho sem lamentos.
Minha saliva é o rio que corre para justificar a letra afogada,
espada que me assombra,
há uma solidão avassaladora que circula rubra em cada uma de minhas células,
coisa nenhuma ou outra ou contrária de mim e,
isso não importa!
Há no meu hálito um perfume de rosas e uma alma marinheira teimosa em avistar Ítacas sempre
e sempre
e sempre...