O Amor que há em mim

Resolvi escrever,

Não totalmente tecer.

Sem rimas, trinas ou sextinas,

Apenas escrever

O Amor que há em mim.

Pode ser inocente, delirante

Congruente ou viscerante

Não importa o caso ou o acaso

Mas o Amor me brota

Como nascente em chuva de orvalho

Pois é puro, é límpido e cristalino

Por vezes, esse Amor transborda

Pois se represado, inunda terra fértil

E até mesmo afoga,

Mas salva e cura quando Amor de Ternura

Esse Amor que há em mim

Segue os desígnios da minha essência:

O Bem Maior, o Amor Fraternal,

O Olhar Matinal, a Superação daquilo que não se espera.

O respiro, o riso,

De mim, esse Amor que há,

Crê que poderemos ser

Poderemos viver

No melhor que podemos Amar

Mesmo que esse Amor brote

Somente no último toque

Na última estrofe

No último passo

No último compasso

Pois o Amor é semente en céu aberto

Renascendo esperança e afeto.