N A S C I M E N T O (Cesárea)
Embora esteja oculto,
entre símbolos e datas
o eu… nasceu!!!!!
Quanta alegria!
Ave Maria.
Há sorrisos estridentes
pelos quatro cômodos.
Porém… paira uma dúvida
nas ondas de quem vai
sobreviver nessa his-es-tória.
E o velho. Onde restou?
Data venha, meu caro…
“o novo” é um tanto
obscuro,
anônimo.
Embora não pareça
esse eu, cresceu
rejuvenesceu
num canto da mente.
Deus-me-livre.
E Guarde?
Que bom!
Ele venceu. O quê, afinal?
Mais uma barreira
da luta travada na guerra
pela luta da resistência.
Cresceu
amadureceu
riscou mais uma
página no seu diário
da morte… sua companheira
de cabeceira.
Atuou
vibrou…
Renovou-se
Embriagou-se para
suportar
as divisões
da cuotas, minorias
quem veio antes, e depois
chave de cadeia
nas costas com
chagas doloridas.
Mal-vividas.
Deixemos isso de lado.
Vamos gozar da anestesia.
Essa maresia.
Olha a ferrugem!!!!!
Editada em 22.10.1992
Reeditada em 02.09.24
Eugênio Costa Mimoso.