O CORVO E O POETA
Ele, esplêndido, nas linhas de um poeta
Vivemos livres em vôos descalços
Vestimos suas plumas
Alçamos o mesmo voo
O mesmo enigma na cor do dilúvio
Nos banhamos na mesma neblina
Apenas singulares vorazes suspeitos em algumas películas Hollywoodianas
Vivemos com elegância estes sonhos ocultos
Não somos aves de veludo e sim luzes que nascem do escuro, Palavras úmidas em noites nubladas
Canto e murmúrio, únicos na mãe terra como ocupantes noturnos