IN…NATURA

Do talo eu sou o labor

deste caldo, o velho sabor

e da rosa…

o cheiro de: meu amor,

sendo eu mesmo, sempre

essa flor.

Maxixe e quiabo,

não me importa a quantidade,

apenas o que importa, é o prato cheio,

sendo o que

nos seduz, deve ser a qualidade.

Muito, pouco, bom ou ruim…

a quem importa por hora?

No cacho sou macho,

na semente, faço-me gente

e no poente, me torno atento.

Nesta terra me gerei

na mesma me criei

e nela morrerei.

Agora… de um tudo eu me

torno um pouco

desta arte eu faço a tarde

e de uma constelação…

torno-me a solução,

esse brilhar que anuncia…

Porque, no ontem, estrume fui

amanhã… desejo frutos gerar

E agora… na hora.

Razão, busco ter hoje

para adubo injetar e para

minha plantação

prosperar.

Então, procura-se, na mãe

terra uma lasca de vida eterna, essa de

recriar a beleza do sol brilhar,

que se expõe para nós todos

esquentar.

Seja mãe, madre-natura

a nos abraçar.

Bem vindos todas a gente

que buscam no santuário

que irão nos

abençoar.

Preservemos, para

amanhã encontrarmos

um ponto

na linha reta

do co-existir

deste padecer do existir.

Melhoras para nosso

velho Jequi… nosso resistir.

Editada em 20.10.1992

Reeditada em 01.09.24

Eugênio Costa Mimoso.

Eugênio Costa Mimoso
Enviado por Eugênio Costa Mimoso em 01/09/2024
Código do texto: T8141702
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