É madrugada, puxo o ar, parece não ser o suficiente, não consigo respirar.
Olho pela janela do sétimo andar.
Me pergunto se ainda sei voar,
Não lembro se aprendi nessa vida,
Ou na passada, mas são apenas lembrança, por hora não parece importar.
Abro a janela e me pergunto o que falta para eu me lançar.
Sinto o vento em meu rosto, parece me chamar.
Ouço suas palavras, parece me empurrar.
Parece incentivo para eu me lançar e não mais voltar.
Voar ao silêncio do vento e assim isso tudo acabar.