SOU TODO CORAÇÃO
Sentado à porta da casa
Olhando as tábuas do assoalho
Minha memória extravasa
Lembrando cada ato falho.
Nas lembranças me embaralho
A saudade arde feito uma brasa
A tristeza é um lanho, é um talho
A lágrima é uma água que vaza
De meus olhos envelhecidos
A nostalgia faz um alarido
Reacendendo a minha emoção.
Eu queria ser um ser sem entranhas
Mas a emoção é grande, é tamanha
Pois eu confesso: sou todo coração!