O SER POETA
O SER POETA
Não quero mais do que já tenho...
Só o que a mim foi destinado
E grato fico! Não me contenho
Pois tudo pôde ser realizado...
Minha morada é onde eu me atenho...
O solo aonde piso me é sagrado
Me cerco de boas coisas e as mantenho
Pra tudo ser ouro e não descartado...
Em versos faço o mais belo desenho...
O meu ser poeta é meio sofisticado
Trancafiado por anos no meio do lenho
Na beira do mar... Aflorou! Foi libertado!
(O SER POETA - Edilon Moreira, Fevereiro/2017)