QUANDO SIMPLES

QUANDO SIMPLES

As demonstrações externas naufragam,

Próximas aos lugares das funções.

O quando instintivo das revoltas,

Pede tempo à sede das revelações.

O soltar vivo,

Afoga fenômenos.

O ficar fundo do ver,

Para nas areias das observações.

As elevações sobem e descem,

Ante a fome dos instantes.

A liberdade da vida,

Generaliza a calma.

A inércia dos gerúndios,

Cega os alimentos dos sabores.

Os pronomes convivem,

Com as diversões dos gostos.

As divergências das línguas,

Promovem as dicas da simplicidade.

Sofia Meireles.

Sofia Meireles
Enviado por Sofia Meireles em 25/08/2024
Código do texto: T8136420
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