QUANDO SIMPLES
QUANDO SIMPLES
As demonstrações externas naufragam,
Próximas aos lugares das funções.
O quando instintivo das revoltas,
Pede tempo à sede das revelações.
O soltar vivo,
Afoga fenômenos.
O ficar fundo do ver,
Para nas areias das observações.
As elevações sobem e descem,
Ante a fome dos instantes.
A liberdade da vida,
Generaliza a calma.
A inércia dos gerúndios,
Cega os alimentos dos sabores.
Os pronomes convivem,
Com as diversões dos gostos.
As divergências das línguas,
Promovem as dicas da simplicidade.
Sofia Meireles.