Ah, gozei!

Ah, gozei !

Agora !!

Gozei agora !

Um gozo um novo !

Um gozo único !

Um gozo múltiplo !

Um gozo raro !!!

Um gozo singular !

Um Gozo Poético !

Um gozo Poeticamente Raro !!

A alma riu gozos de prazer !!

Gozos as enxurradas !

Gozo latente !

Um gozo como um entorpecente ! Um gozo lato, imanente, transcendente !

Um gozo em cores !

Um gozo em cheiros !

Um gozo com texturas coloridas e perfumadas!!

Um gozo que me paralisou a alma !! Um gozo !!!

Que Gozo !

Um Gozo Herético

Promíscuo como os embriagados, vagabundos que vagueiam pelo mundo sujismundo de Poesia

Ah, que Gozo

Gozo tênue, sereno

Gozo grávido das heresias profundas

Gozo!

Gozo oriundo das manhãs vindouras

das tardes morenas

(A todas as folhas de amendoeiras ao dançarem suas livres quedas lambuzadas pelo tesão dos ares de dias quentes com cara de verão )

Raimundo Carvalho
Enviado por Raimundo Carvalho em 22/08/2024
Reeditado em 23/08/2024
Código do texto: T8134881
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