P O R T A B I L I D A D E

Aguçaste em mim

o dever de poetizar.

Tens razão, poetisa.

Assim sendo, agora sentes.

O que pode escrever uma

Pobreza de poeta?

Vou abrir-te uma porta,

se acaso sentires confortável.

Entre. Não é suficiente?

Abrir-te-ei duas janelas e se

puderes, alcance-as e ao

galgá-las, mergulha-te

no mais profundo do meu

inspirar.

Portar-te-ei aquela montanha

e de lá verás quantos reinos se

pode conquistar com a pena do

apenas eu sei, ou saberás o que

é realmente portar o amor pela

dita, bendita, arte.

Siga-me… se estiveres

certa que este é aquele

nosso caminho.

Boa sorte coração.

Boa noite.

Repouse… pouse.

Editada em 22.01.1999

Reeditada em 18.08.24

Eugênio Costa Mimoso.

Eugênio Costa Mimoso
Enviado por Eugênio Costa Mimoso em 21/08/2024
Código do texto: T8133581
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