Ébrio
Sou um granjeiro, assim me denomino.
Não faço a vida nascer;
mas sou um dos responsáveis de faze-la morrer
(Se é que a vida morre).
As minhas galinhas, são galinhas.
Sim! São galinhas e não cordeirinhos.
Quase nunca me obedecem.
Vivem livres e sempre livres.
Vez ou outra aparecem,
para que eu as alimente.
Mas satisfeitas, desaparecem.
É difícil entender
como somem tão facilmente.
Já que são estúpidas.