Confissões!

Poesia para mim...

É o meu lugar - comum.

Onde há intimidades.

Uma conversa do meu eu!

É estar solto numa folha em branco.

Pintar, contracenar o encanto!

Minha galhofa é melancólica.

Certa vez apanhei tanto,

Chute na costela(...)

Mas, no entanto:

O peso das palavras, me obliterava.

Como fui rejeitado de pai!

A alma já era ferida.

A ama de leite me chutando com deleite,

alcoólica. Eu tinha 5 anos...

Cena que jamais esqueci.

Minha alma dói a dor da ausência.

Meu nome era balbuciando tanto,

só que com outras nuances;

que nem posso falar.

Triste era meu andar!

Vivi no quarto dos fundos da minha'alma.

Às vezes me encontro lá.

Só quem sofre o abandono - sabe

o que é essa névoa psíquica.

Hoje ainda aos 37 anos,

carrego a loucura destes tempos.

Ando estupefato, vendo que quanto mais amo,

Mais sou rejeitado.

O amor tem gosto de sicuta.

Trago um peso de um pássaro morto(...)

Escreveritus
Enviado por Escreveritus em 16/08/2024
Reeditado em 16/08/2024
Código do texto: T8130457
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