Mais nada
E quando penso que não existe mais nada
É que meu olhar toca seu rosto
E repara, como é belo seu sorriso!
E como seus olhos, perfeitos...
E sigo a marca em sua testa
Que o tempo desenhou com capricho
Realçando os traços do seu olhar
Prontos e intensos à me beijar...
Porque os olhares se beijam!
Quando as mãos não podem se tocar...
E os corpos se espreitam,
Respondem sem vacilar!
E inflamados por um curioso desejo
De fagulhas que se espalharam no chão
Com um beijo na face diz não...
Enquanto a alma... usurpa a razão !