À mesa 

 vaga-lumes

negros brancos azuis amarelos vermelhos cinzas em furta cor

 

Lanceiros no tempo do instante

 dançam sob a língua do sol

 

não há nenufares às paixões

vulgaridades de amor são ironizadas

 

Vagalumes sangram

 a beira do rio

 

a vida acende e apaga 

apaga acende

ascende