O Desertar do Canteiro

Por que assim?

Meu coração ferroado por sua doçura

E deixado para trás

Em tua overdose imatura

De rosas no jardim

As lágrimas, mágoa que me magoou

Sem céu, sem terra, sem chão, nem onde cair

Meu querido, por que assim?

As caixas de sua existência

Para fora de tua casa

Quando vi, a razão de existir não estava mais aqui

Alma, minha alma, foi contigo

A cada rodar da rosa redundante

Já estava distante

Me deitei à cama, saudade clama, reclama

Volte para mim, meu proibido

Se com todo meu sentido

Não posso nada fazer enfim