RIO NÃO PERENE
Estilingada sobre os pássaros
pisada na seca naquela estação
Agonizava em cada passo
E atirava sem direção
eles voavam antes
nunca matamos um
Porque, não mirei de verdade
para matar algum
crueldade andava longe
era natural manter vida
mas não sou nenhum monge
faço uma vida sofrida
como a freira que enxarca
suas intimas peças “farturadas”
que peguei e deixei marca
no seu corpo partes fraturadas
penas despeladas
panela fritadeira
psicopatia pelada
no rio, na beira
cheia, não temos o mesmo alvo