Morada dos ratos
Vou ali tomar um trago
Não quero me embriagar
Só quero comemorar
Os lúcidos que enxergam
Os cegos que não sabem falar
Quero deixar para as novas gerações
Meu jeito de enxergar
Um trago de alegria
Transmite a paz entre os amigos
Que tanto falam
Como cego não enxergo
Esqueço onde estou
Fico calado e sóbrio
Sorrindo da ignorância dita com firmeza
Nada acredito, sorrio e até canto minha Sapiência escondida
Sem querer aparecer
Peço licença, pera chegar no compromisso solitário
Apreciar a noite, longe de nocivos argumentos.
Morada dos ratos.