saber de si

Sobre a terra, o silêncio devora

O fogo das árvores e do seu verde molhado

É recontada a tragédia de sua brasa mais clara,

Reina a torre intemporal nos campos amplos

De uma vida desejada, o ritmo alucina a vereda

Curvada para dentro das coisas e as coisas são

Elas mesmas ilustrações realizadas dessa vontade

Infinita, que deitada de si, abre de suas entranhas

Mais escura o vão de uma vertigem sempre a morrer,

É minha essa boca para o vazio, como é sua a vocação

Mais antiga para seu mergulho mais profundo, o amor colhe

Do campo o petróleo que mais tarde fará das candeias fábrica

De janelas, que para sempre serão o momentum para outras

Vidas saberem de si