Sem norte

Entre palavras doces e duras

você plantou uma mistura agridoce no meu chão.

Eu que sempre me julguei forte

desmanchei-me sem um norte vagando na escuridão.

No vagar de minha alma venho buscar

a calma que há muito não encontro mais.

Quisera, um dia voltando como uma chuva que

tem sua própria estação

derramar no meu coração as sementes da razão,

nesse dia veria brotar uma flor rara,

e por ser tão cara poucos poderiam comprar.

Seu nome?

Mais – amar.

Minha alma que depois de adubada,

semeada e regada,

viu florescer em meu ser um jardim de esperança

que apenas teima em se reerguer.

Responde a brisa suave que passa,

Leve como o orvalho a escorrer,

E ao teu lado, a vida desabrocha em graça,

Pois onde há dor, o renascer.

Crédito da última estrofe - "A Sales".

Francineide Lopes
Enviado por Francineide Lopes em 07/08/2024
Reeditado em 24/09/2024
Código do texto: T8123524
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2024. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.