Roda Viva
O destino rege o menino
felino, arisco.
Em suas mãos o aprisco.
Cria, recria rabiscos com traços
acorrentados
setenciados
ao caos.
Seus dias e noites
entre cartas, cantos e contos
que montam e desmontam com murros
presente e futuro
cercados por muros.
Passado, utopia subjetiva
com seus repentes
influentes e carentes
de vivência e experiência efetiva.
E assim segue sem elo
com o coração em flagelo
desacreditado de que a roda
um dia vai quebrar e romper o gelo
que circunda sua vida...