Roda Viva

O destino rege o menino

felino, arisco.

Em suas mãos o aprisco.

Cria, recria rabiscos com traços

acorrentados

setenciados

ao caos.

Seus dias e noites

entre cartas, cantos e contos

que montam e desmontam com murros

presente e futuro

cercados por muros.

Passado, utopia subjetiva

com seus repentes

influentes e carentes

de vivência e experiência efetiva.

E assim segue sem elo

com o coração em flagelo

desacreditado de que a roda

um dia vai quebrar e romper o gelo

que circunda sua vida...

Paula Castilho
Enviado por Paula Castilho em 06/08/2024
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