Quebrada e Resiliente
Estou quebrada,
Quebrada como nunca estive,
Falhei comigo mesma,
Com o ânimo perdido e apagado.
Cadê o túnel?
Dizem que sempre há uma luz,
Mas nem o túnel vejo,
Como encontrar a luz em meio à escuridão?
Cadê a saída?
Falam que sempre há uma,
Mas a porta se escondeu,
E a chave parece inalcançável.
Me perdi de mim,
Não sei em qual rua
Deixei meu eu estacionado,
Agora, como me reencontrar?
Caí, sim, mas levantarei.
Não é a primeira vez que enfrento a queda;
Sempre me refiz das cinzas.
Por ora, aguardo a Fênix que virá e renascerá.