A Mulher Sábia e Madura
No silêncio das palavras, ela tece sua trama,
Uma mulher sábia e madura, de alma em chama.
Seu olhar, profundo como o mar em calmaria,
Esconde segredos que só a sabedoria desvendaria.
Ela não se apressa em falar, nem se precipita,
Sabe que a língua é uma espada afiada e bendita.
Como o livro de Tiago nos ensina, ela compreende:
A boca pode ser bênção ou maldição, depende.
Seu sorriso é um verso, sua voz, um poema,
Ela escolhe as sílabas com a precisão de um esquema.
Nas entrelinhas, guarda histórias e experiências,
E quando fala, é como se o próprio tempo a ouvisse.
Não há veneno em seus lábios, nem rancor,
Apenas a doçura da verdade e do amor.
Ela sabe que a língua pode ferir ou curar,
Por isso, escolhe cada palavra com cuidado exemplar.
Quando a tempestade rugir e as ondas se agitarem,
Ela permanece firme, como um farol que não se abala.
Seu silêncio é eloquente, sua paciência, um dom,
E sua língua, um instrumento de graça e aplauso.
Mulher sábia e madura, és como a árvore frutífera,
Tuas palavras são frutos doces que alimentam a alma inteira.
Que todos aprendam contigo a arte do silêncio e da escuta,
Pois na moderação da língua, encontramos a verdade absoluta.