A Mulher Sábia e Madura

No silêncio das palavras, ela tece sua trama,

Uma mulher sábia e madura, de alma em chama.

Seu olhar, profundo como o mar em calmaria,

Esconde segredos que só a sabedoria desvendaria.

Ela não se apressa em falar, nem se precipita,

Sabe que a língua é uma espada afiada e bendita.

Como o livro de Tiago nos ensina, ela compreende:

A boca pode ser bênção ou maldição, depende.

Seu sorriso é um verso, sua voz, um poema,

Ela escolhe as sílabas com a precisão de um esquema.

Nas entrelinhas, guarda histórias e experiências,

E quando fala, é como se o próprio tempo a ouvisse.

Não há veneno em seus lábios, nem rancor,

Apenas a doçura da verdade e do amor.

Ela sabe que a língua pode ferir ou curar,

Por isso, escolhe cada palavra com cuidado exemplar.

Quando a tempestade rugir e as ondas se agitarem,

Ela permanece firme, como um farol que não se abala.

Seu silêncio é eloquente, sua paciência, um dom,

E sua língua, um instrumento de graça e aplauso.

Mulher sábia e madura, és como a árvore frutífera,

Tuas palavras são frutos doces que alimentam a alma inteira.

Que todos aprendam contigo a arte do silêncio e da escuta,

Pois na moderação da língua, encontramos a verdade absoluta.

Nazaré Machado
Enviado por Nazaré Machado em 04/08/2024
Código do texto: T8121606
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