Almas
No palco de um absurdo universo,
Interpreto letárgicos papéis.
No teatro dos meus sonhos,
prescuto respostas às angústias,
Anseio por uma alma falante que ecoe meu vazio.
Da janela de minh'alma, em meio a labirintos,
Contemplo um mundo indiferente a tudo que sou.
Anseio por uma alma colorida que traga luz às sombras que me acompanham.
Cabe a mim criar significados às escolhas,
Impossível me conformar a esse universo que insiste em não conspirar a meu favor.
Busco uma alma que se reinvente
Que liberdade é essa que aprisiona em angústias minha essência?